Uma poderosa técnica de edição de genes pode estimular a produção de uma importante proteína muscular dos cães. E esta é uma descoberta que pode ajudar os pesquisadores a dar mais um passo à frente, com a finalidade de experimentar a tecnologia em humanos que têm um deficit letal na mesma molécula.

As pessoas com a doença genética A da distrofia muscular de Duchenne não conseguem sintetizar a distrofina, um componente do complexo que liga o citoesqueleto da fibra muscular à matriz extracelular através da membrana celular. Esta deficiência resulta em perda muscular e morte precoce.

O sistema de edição de genes CRISPR-Cas9 já havia sido usado anteriormente para desencadear a produção de distrofina em camundongos, mas Eric Olson, do Centro Médico Southwestern da Universidade do Texas, em Dallas, e seus colaboradores, procuraram testar a técnica em um animal maior.

Os pesquisadores neste estudo trataram quatro cães (todos com falta de distrofina por causa de uma mutação genética), com o sistema CRISPR-Cas9, que eliminou um pequeno trecho do DNA dos animais. Isso permitiu que as células dos cães produzissem distrofina. Os níveis da proteína situadas no músculo cardíaco de um cão atingiram 92% de normalidade.


A matéria usada como base para escrever o texto deste post.


Bem surpreendente este estudo abordado hoje, não é? Ficou alguma dúvida sobre ele? Deixe nos comentários. Até uma próxima oportunidade, com mais novidades do mundo da Ciência